A resposta a esta questão é claramente sim! A junção do treino com
resistências ao treino cardiovascular representa uma vantagem adicional
nas alterações da composição corporal. Inúmeros estudos científicos o
comprovam, como o estudo de Wallace (1997), que comparou um grupo de
controlo, que realizava treinos de 60’ (30’ de bicicleta e 30’ de
passadeira, 60-70% Fc reserva) e um grupo experimental que realizava o
mesmo treino cardiovascular combinado com treino com resistências (8
exercícios, 4 séries de 8-12 reps) e verificou que o segundo grupo
perdeu nas 14 semanas do estudo mais massa gorda do que o grupo de
controlo (6,92% Vs 1,36%).
Outra noção actual é a de que as formas tradicionalmente prescritas de
treino de musculação e de treino aeróbio têm efeitos equivalentes na
perda de gordura corporal, sendo que a musculação tem a vantagem de
permitir uma manutenção ou aumento da massa muscular e da taxa
metabólica de repouso (relacionada com número de calorias que o nosso
organismo gasta em repouso). Adicionalmente o treino de força aumenta a
oxidação de gorduras pós-treino (Gillette et al., 1994).
O emagrecimento promovido pelo treino de musculação iguala (podendo em
alguns casos superar) o promovido pelo treino aeróbio, o que alicerça a
conclusão de que o treino mais eficaz para a perda de massa gorda deve
combinar treino cardiovascular (intervalado e de média/ alta
intensidade) e treino de força (com cargas não muito baixas).
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