Tendo em conta o significativo número de clientes dos meus ginásios em vias da ser "mamás" e aquelas que já o são, aqui fica um post com algumas dicas alimentares para os vossos pequenos rebentos.
Normalmente, os bebês duplicam o peso do nascimento quando atingem os 4 a 6 meses de vida e, ao completarem 1 ano, o peso triplica. Na fase de introdução de novos alimentos, todo cuidado é pouco para não oferecer "asneiras" ou comidas que não só não oferecem nada de bom à criança, como muitas vezes perturbam a absorção dos nutrientes.
Por isso, a mãe e nutricionista Patrícia Cruz Smith publicou no livro "Aventuras Gastronómicas de uma mãe de primeira viagem", entre outras dicas, os 12 tipos de alimentos que você deve manter longe do seu bebê antes dele completar 1 ano.
1 Açúcar
Pelo menos até o seu filho completar os 12 meses, evite o açúcar refinado. Ótimas alternativas para garantir um docinho na refeição podem vir das frutas, devido à frutose. Frutas secas, como as passas e as ameixas também são alternativas. "Se for difícil cozinhar com esses ingredientes, opte pelo açúcar mascavado. Por não ser refinado, ele preserva as vitaminas e minerais que são retirados no refino da cana", explica a nutricionista.
2 Cafeína
A cafeína só está permitida para
os pequenos após os 5 anos e, mesmo assim, em pequenas quantidades. Mas segundo Patrícia, dá para oferecer um pouquinho a partir dos 2 anos. "Ninguém vai fazer um expresso e adicionar ao leite da criança, certo? Então, se for mais leite do que café, e um café fraquinho do tipo 'chafé', tudo bem", diz.
3 Corantes e enlatados
Corantes estão eliminados. "A sua única função é tornar qualquer coisa mais atrativa e causar alergias", explica a nutricionista. O problema com os enlatados para os bebés é que muitos deles contêm sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais que podem irritar o estômago, comprometendo a digestão.
4 Carne de porco
"Por ser rica em gordura saturada e também por conta do grande fator alergênico, a carne de porco não deve ser incluída na alimentação da criança nesse momento", alerta. Após o primeiro ano, cortes magros podem começar a ser introduzidos na dieta da criança.
5 Crustáceos
Camarão, lagosta, lagostim e caranguejo são os primeiros da lista que inclui ainda as ostras, vieiras e ovas de peixe. Anote: devido ao alto potencial alergênico, esses alimentos são totalmente contra-indicados até os 3 anos.
6 Defumados e embutidos
Até os 2 anos de idade, pelo menos, devem ficar longe das crianças. "É a festa dos excessos: sal, gordura e conservantes, como os nitratos", justifica a nutricionista.
7 Frutas oleaginosas
Atenção, principalmente, se há histórico familiar de alergia na família: castanhas, amendoim, amêndoas, nozes, pistacho e macadâmia não são recomendados até os 2 anos. "O amendoim, por exemplo, é um dos principais responsáveis por reações alérgicas. Outra razão para evitar as oleaginosas é o formato e a consistência: por serem duras, podem causar engasgos", alerta.
8 Margarina
Para passar no pão a melhor opção é a manteiga e em pequena quantidade. "A margarina entra na lista dos que nunca deveriam ser oferecidos, pois não trazem nada de bom", explica a nutricionista.
9 Leite de vaca
"Nada de leite de vaca até os 12 meses completos", afirma Patrícia. Segundo ela, após o primeiro ano indica-se o leite de vaca integral. "A gordura vai ser muito útil para garantir a construção de um sistema nervoso saudável", garante a nutricionista.
10 Mel
De acordo com a nutricionista, nessa faixa etária o sistema digestivo da criança é muito imaturo e o mel pode conter a bactéria botulínica, capaz de causar diarreia e outros problemas mais sérios. A indicação de consumo é a partir de 12 meses de idade.
11 Queijos não pasteurizados
"Fale com o pediatra. Alguns profissionais liberam o consumo após 1 ano, outros indicam somente após 2 anos completos", diz a nutricionista.
12 Refrigerante
A bebida artificial, como todos sabem, não é recomendada para oferecer ao bebê. "Quando incluído no cardápio das crianças, contribui para a osteoporose, pois fornece grande quantidade de fosfato, que impede a absorção de cálcio", explica a nutricionista.
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