Quer lhe chamemos “barriga de cerveja”, “pneu” ou outro nome qualquer, a gordura que se acumula na zona abdominal constitui um risco para a saúde. A obesidade abdominal aumenta o risco de sofrer ataques cardíacos, AVC’s, de ficar com diabetes, de sofrer de disfunção eréctil, entre outros problemas de saúde.
Para os homens, o risco começa a acumular-se a partir do momento em que o tamanho da cintura atinge os 94 cm. Acima dos 101 cm coloca-os na zona de perigo. Nas mulheres, o risco começa a acumular-se a partir dos 80 cm de cintura, sendo que a partir dos 89 cm passam a estar na zona de perigo.
Apesar do nome, a cerveja não é especificamente responsável pela “barriga de cerveja”. Em 2003, um estudo que avaliou a relação entre o consumo de cerveja e o aumento do índice de massa corporal e da cintura em mais de 2000 adultos não encontrou uma relação directa entre estas variáveis.
De quem é a culpa?
Se a cerveja é inocente, de quem é a culpa? Das calorias, claro está. Se consumires diariamente mais calorias do que aquelas que consegues queimar através das rotinas do dia-a-dia e do exercício físico, o excesso vai-se armazenar nas células adiposas (ou adipócitos). Infelizmente para os homens, as suas células adiposas abdominais têm tendência a aumentar de tamanho mais rapidamente do que as das mulheres.
Apesar da cerveja não ser o problema específico, ela pode, de facto, contribuir para a gordura abdominal. Em números redondos, uma cerveja de 330 ml contém cerca de 150 calorias. Uma cerveja light contém cerca de 110 calorias.
Portanto, se sais à noite quase todos os fins de semana e bebes 2 ou 3 cervejas, faz as contas e vê por que razão (entre outras, possivelmente) não consegues ter um six-pack como a modelo da foto à direita.
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