Sinais de alerta
Preste atenção às chamadas de atenção do seu organismo e antecipe-se ao problema. Assim sendo, e segundo o prof. João Raposo, diretor clínico da APDP, deve estar atento se “tiver sede constante e intensa (polidipsia); urinar em grande quantidade e mais vezes (poliúria); sentir muita fome e dificuldade em saciá-la (polifagia); sensação de boca seca (xerostomia); fadiga; comichão no corpo (especialmente nos órgãos genitais) e visão turva”.
Altura de consultar o médico
Nestas situações não existe um timing adequado e o que deve fazer é consultar periodicamente o médico para verificar os seus níveis de glicemia no sangue. Normalmente, “o diagnóstico é feito através de sintomas
manifestados e confirma-se com análises ao sangue - glicemia acima de 126mg/dl, em jejum, ou acima de 200mg/dl, em qualquer ocasião”, indica o prof. João Raposo. Como os sintomas relacionados com o excesso de açúcar no sangue aparecem, na diabetes tipo 2, de forma gradual e quase sempre lentamente, o que acontece, segundo o dr. Luís Gardete, é que “muitas vezes o paciente ignora o surgimento de alguns sintomas (ou dá-lhes pouca importância) e o diagnóstico é feito por análises de rotina”… o que já pode ser tarde!
Diabetes vs Desporto
Uma das perguntas mais frequentes é saber se um diabético pode praticar desporto com regularidade. A resposta não podia ser mais direta: “Pode e deve, desde que esteja bem compensado e saiba o que deve fazer caso aconteça uma baixa de glicose durante a atividade física”, responde o prof. José Luís Medina. O importante é saber conjugar os diversos fatores, tais como “registar com rigor as variáveis em tabelas; fazer uma monitorização da glicemia mais frequente (especialmente ao início ou quando fizer alguma alteração grande); beber líquidos antes, durante e depois do treino para prevenir a desidratação; reduzir as doses de insulina e, caso o tipo de atividade física necessite, fazer suplementos de hidratos de carbono”, alerta o dr. Luís Gardete.
Sem comentários:
Enviar um comentário